segunda-feira, 8 de março de 2010

O peso dos anos ou justiça injusta...

Quando era nova não havia peso que me arrebitasse cachimbo, forte e poderosa, ele eram sacos de batatas, de centeio, de milho, de cebolas, senti bem o peso da vida...sempre fui bem tratada pelos donos, mas o que me deixava realmente feliz, era quando aparecia o homem que com as suas mãos já calejadas pela vida me vinha  'aferir' e a deixava pronta para mais uns tempos de grande trabalho.
Agora na reforma quase ninguém repara em mim, só me resta passar os dias como um sem-abrigo, apenas na companhia de uns vasos onde crescem pouco mais que ervas... até a  profissão de 'aferidor' de balanças está em vias de extinção.

são os tempos...
saudações amigos.

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